Ter um diferencial,
Isto é o que muitos querem,
Ser melhor, especial,
Erro que eles não percebem
São maiores, mais fortes,
No corpo, mais melanina.
Excelentes nos esportes
O menino quanto à menina.
Nascem de uma relação sexual,
Crescem. São trabalhadores.
Reproduzem-se e morrem igual.
O que os torna inferiores?
Crianças sendo maltratadas,
Apanhados em suas terras,
Tecnologias não avançadas,
Porque ali, não havia guerras.
Sem misericórdia, pegaram-nos,
Trouxeram e foram escravizados,
Durante séculos, aprisionaram-nos,
Como animais foram usados.
Pela princesa, a escravidão abolida.
Agora livres, no mundo foram viver.
Entretanto, foram viver que vida?
Se eram desprezados com prazer.
Preconceito logo virou crime,
Falas algo, e vás para a cadeia,
Que lei incrível, tão sublime,
Mas o belo da noite é a lua cheia
Porque continuas maltratando-os,
Com esse olhar torto, repugnante,
Julgando-os, evitando-os.
Sem conhecê-los por um instante.
Ter um diferencial
Isto é o que muitos querem
Ser melhor, especial
Erro que eles não percebem
Cor, isso tem alguma importância?
Se no final, você ficará sem ação.
Você mostrará sua ignorância
Dentro de um solitário caixão
26 de abril de 2008
Cor das trevas?
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Muito bom Renan..
ResponderExcluirPois é tá no sangue mesmo,ahshshshhs
Adorei este teu poema, você escreveu como Castro Alves. Abordou no poema uma temática social, o preconceito de uma forma bem bonita, relatou até história da escravidão. Muito show o teu
BLOG, agora eu vou ter que divulgar o teu também né!!!
Opa ;)
ResponderExcluirGalerinha socializando então :)
Simplesmente adorei o poema :)
Lindo, lindo ^^
Ah vou te adicionar no meu blog então :**
Muito Legal Renan.
ResponderExcluirteu poema ficou show de bola.
vamus começar a divulgar os bons escritores da turma
abraçao.