Somos uma nova geração
Escravizados por uma senhora
Agora não importa cor nem religião
Isso acontece com todos e agora
Não é uma madre, nem santa.
Não é ninguém relacionada à religião,
Mas o poder dela me espanta,
Como nos livraremos dessa escravidão?
Ela nos diz o que comer,
Que música devemos ouvir,
Meche no nosso guarda-roupa,
E nos diz o que vestir
Algemas poderosas
Poucos conseguem se libertar
Os que se libertam ficam isolados
Limita-nos com quem devemos andar
Não é minha mãe nem a sua,
Nenhum tipo de parente.
Mas em casa e na rua,
Ela está sempre presente.
Senhora que derrubou vários senhores,
Com a intenção de nos informar,
Senhores sinceros e muito honestos,
Agora eles têm pouco espaço para atuar.
Não é a sua professora.
Ninguém relacionado à escola.
Nem escritora e nem cantora.
E nem as donas da bola.
Somos escravizados por um sinal,
Que através daquele par de chifres,
Vai entrando em nossas casas
Para dar a nossa vida asas.
Agora tem uma grande rival,
Uma bela jovem ganha espaço,
Denomina-se rede virtual,
Ela vai ficar só com o bagaço.
Essa mocinha, senhorita virtual.
Como a velha senhora das culturas,
Imite sons e imagens igual.
Mas também provém de leituras...
Senhores como o jornal e o livro,
Já foram derrotados pela senhora.
Terá chance a dona das redes
De ser a nova senhora dos escravos?
Nossa Renan...
ResponderExcluirVocê melhora a cada dia que passa,fica legal a idéia de usar senhora, mocinha referindo-se as coisas como terceira pessoa da um outro tom ao poema.E o tema muito bom, isto ocorre mesmo e é cada vez mais frequente em nosso dia a dia a midia que nos influência...
Eu achava que já tinha comentado nesse ;~
ResponderExcluirAdorei :)
A cada dia você progride mais :)
Continue assim colega :**